quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Como espantar os insetos de nossa casa no verão.


Confira dicas de como afastar os insetos de sua casa no verão!

Com a chegada do calor, começam a aparecer as pragas. Nas plantas, os pulgões e em casa as formigas, traças e baratas. Confira as dicas da consultora de casa Maria Eugênia Cerqueira, para mantê-los afastados de sua casa!


Contra formigas:



   Pimenta preta e vermelha em pó ajuda a espantar o inseto. Se você usa forro nas gavetas e nas prateleiras, espalhe um pouco embaixo dos mesmos e também debaixo dos tapetes. Polvilhe a pimenta no local em que as formigas entram, depois de limpar a cozinha e passe com uma esponja um pouco de vinagre puro branco sem diluir, sobre as pias e bancadas.

Contra mosquitos:

   Esqueceu o repelente e nao há lugar para comprar? Passe vinagre branco nos braços e pernas que eles não irão picar devido ao cheiro do vinagre.
   Se você já tem projetos de passar dias num local onde os mosquitos são uma constante, tome antecipadamente uma drágea de complexo B ao dia, nas semanas que antecedem a viagem. Consulte seu médico se tiver dúvidas sobre possíveis alergias.


Contra baratas:



   Coloque folhas de louro nas prateleiras e gavetas, trocando-as todo mês (a planta exala um tipo de gás que não mata mas afasta estes insetos).

   Mantenha todo tipo de comida guardada em recipientes fechados com tampas herméticas.

   Não deixe o lixo descoberto, use sacos plásticos para acondicioná-lo.

   Lave a louça depois de usada, evitando deixá-la de um dia para o outro. restos de comida são um grande atrativo para as baratas.

* Para exterminá-las:

Use: - 1 colher de sopa de açúcar
        - 1 colher (sopa) de leite (pode ser leite condensado)
        - 50 gr de ácido bórico (comprado em farmácias)

   Misture bem, coloque em tampinhas e disponha-as em locais escuros,
umidos, embaixo das pias. As baratas, atraídas pelo açúcar, comerão o ácido bórico e morrerão.

Para guardar mantas e tapetes durante o verão:

   Certifique-se que estão limpos e bem secos para evitar o mofo. Enrole a peça, espalhando de vez em quando grãos de pimenta-do-reino. Enrole firme e amarre com um trapo, para não marcar. Nunca guarde tapete dobrado pois a fibra "quebra"ao longo das dobras.

   Ao invés de usar naftalina em artigos guardados, compre ramos ervas aromáticas em feiras ou lojas de produtos naturais. Faça saches de lavanda ou até mesmo quadrradinhos de cânfora.


Contra o mosquito da dengue:



   Coloque borra de café em pratinhos de coleta de água dos vasos, nos pratos dos xaxins, dentro das folhas de bromélias e sobre a terra. A cafeína bloqueia o desenvolvimento das larvas  reduz o tempo de vida dos mosquitos. A solução pode ser feita com duas colheres (sopa) de borra de café para meio copo de água.

Contra pulgões:

  
Coloque em um pote de vidro um pedaço de fumo de rolo (5 cm) e 1 copo de álcool e deixe reservado por 24 horas.

   Complete com um pouco de água, deixando com que o l'iquido permaneça bem escuro. Coloque a mistura em um borrifador e borrife o líquido em suas plantas.

Corrupções do governo Lula capítulo 1

‘O governo Lula é o mais

corrupto de nossa história’

Qual a justificativa para o presidente da República nomear como ministro e integrante

de seu primeiro escalão de auxiliares o homem que publicara, num dos jornais mais importantes

do País, que ele, o presidente, era o chefe do governo “mais corrupto de nossa

história”?

Pois Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, nomeou o filósofo Roberto Mangabeira Unger no

primeiro semestre de seu segundo mandato, em 2007, ministro da Secretaria de Planejamento

de Longo Prazo, especialmente constituída para abrigá-lo. E não adiantou nem o

PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) inviabilizá-la tempos depois, durante

uma rebelião para obter mais cargos no governo e proteção para o senador Renan

Calheiros (PMDB-AL), o então presidente do Senado, acusado de corrupção. Apesar de o

PMDB derrotar a Medida Provisória que criara o posto para Roberto Mangabeira Unger,

Lula deu um jeito na situação, nomeando-o novamente, desta vez como ministro extraordinário

de Assuntos Estratégicos. A posição do detrator estava garantida.

“Pôr fim ao governo Lula” é o título do artigo de Roberto Mangabeira Unger publicado

na Folha de S.Paulo em 15 de novembro de 2005, no sugestivo dia da Proclamação da

República. O ano de 2005 havia sido marcado pela eclosão do escândalo do mensalão. Este

é o parágrafo de abertura do artigo:

“Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção

tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia Federal e

das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar

qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos.”

O que poderia ter levado o presidente da República a nomear como ministro o autor

dessas acusações? E Roberto Mangabeira Unger não estava brincado, a julgar pela defesa

que fez do
impeachment de Lula. Ao denunciar “a gravidade dos crimes de responsabilidade”

supostamente cometidos pelo presidente, o então futuro ministro afirmou em seu artigo

que Lula “comandou, com um olho fechado e outro aberto, um aparato político que trocou

dinheiro por poder e poder por dinheiro e que depois tentou comprar, com a liberação de

recursos orçamentários, apoio para interromper a investigação de seus abusos”.

Alguém poderia argumentar que a nomeação de Roberto Mangabeira Unger seria um

mal necessário. Coisa da política. E tentar explicá-la pela importância do filósofo, um professor

da prestigiada Universidade de Harvard, das mais importantes dos Estados Unidos,

por quase 40 anos. O Brasil, portanto, não poderia prescindir da experiência e do prestígio

de Roberto Mangabeira Unger, que teria muito a contribuir com o País.

Será mesmo? A cerimônia de posse do filósofo não demonstrou isso. Poucos ministros,

cadeiras vazias, menos de uma hora de solenidade. E mesmo antes da criticada viagem de

Roberto Mangabeira Unger à Amazônia, em 2008, na qual defendeu o desvio de águas da

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região para abastecer o Nordeste, sem considerar que centenas de milhares de amazonenses

ainda não dispunham de água encanada, o ministro já era considerado, em âmbito do governo,

“café-com-leite”. Ou seja, não lhe era atribuída importância, nem de seu trabalho haveria

algo para se aproveitar.

Outro trecho do artigo de Roberto Mangabeira Unger: “Afirmo ser obrigação do Congresso

Nacional declarar prontamente o impedimento do presidente. As provas acumuladas

de seu envolvimento em crimes de responsabilidade podem ainda não bastar para assegurar

sua condenação em juízo. Já são, porém, mais do que suficientes para atender ao critério

constitucional do impedimento. Desde o primeiro dia de seu mandato o presidente desrespeitou

as instituições republicanas. Imiscuiu-se e deixou que seus mais próximos se imiscuíssem,

em disputas e negócios privados”.

Talvez, então, a razão para a nomeação de Roberto Mangabeira Unger tenha sido de

ordem político-partidária. Ou seja, o filósofo traria para o governo a base social representada

por seu partido, ampliando o número de legendas que davam sustentação à administração

Lula no Congresso. Como vimos, no entanto, Roberto Mangabeira Unger passou a

maior parte da vida nos Estados Unidos, o que o forte sotaque não deixava desmentir. Não

possuía qualquer base social, nem traria consigo qualquer força orgânica da sociedade.

Quanto a seu partido, o minúsculo PRB (Partido Republicano Brasileiro) tinha menos

de 8 mil filiados quando Roberto Mangabeira Unger se tornou ministro e era um dos

menores partidos políticos do País. Não agregava praticamente nada à base aliada de

Lula. Por apoio político-partidário não faria sentido nomear Roberto Mangabeira Unger.

Afinal, o PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, possuía apenas três deputados

federais, um senador e o vice-presidente da República, José Alencar (MG), que saíra do

PL (Partido Liberal) em decorrência do escândalo do mensalão e foi o grande incentivador

da nomeação do filósofo.

Em outro trecho do famoso artigo, Roberto Mangabeira Unger afirmou que “Lula fraudou

a vontade dos brasileiros”, ameaçava a democracia “com o veneno do cinismo” e tinha

um projeto de governo que “impôs mediocridade”. E mais: “Afirmo que o presidente, avesso

ao trabalho e ao estudo, desatento aos negócios do Estado, fugidio de tudo o que lhe traga

dificuldade ou dissabor e orgulhoso de sua própria ignorância, mostrou-se inapto para o

cargo sagrado que o povo brasileiro lhe confiou”.

Para fazer a vontade de seu vice José Alencar, um homem leal e doente, Lula só precisaria

ter dito que gostaria muito de nomear alguém indicado por ele, mas não poderia ser o

homem que o acusara de chefiar o governo mais corrupto da história. Poderia ser qualquer

um, menos aquele que conclamara o Congresso a derrubá-lo da Presidência da República,

por corrupção. Por que Lula nomeou Roberto Mangabeira Unger, autor de acusação tão

séria? Nas páginas deste livro, o leitor será convidado a encontrar a resposta.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Como extrair raiz quadrada sem o uso de calculadora.

Obtendo a raiz quadrada de 510.
1. Você pode desenhar o símbolo do radical aritmético com mais duas linhas separadoras (veja na ilustração). Nos espaços teremos lugares para exibir o radicando, o seu resultado e locais para rascunhos essenciais.


2. Se o radicando tiver um número ímpar de algarismos, acrescente um zero no seu início. Atenção: só faça isso no caso do número total de algarismos ser ímpar!
Separe em duplas os algarismos - podendo, para esta finalidade, usar pontos como separadores ou mesmo dar espaços entre as duplas logo no começo.

3. IMPORTANTE. Determine qual é o maior número natural cujo quadrado é menor ou igual ao número representado pela primeira dupla. Neste caso o número 2 é o número procurado porque 22 = 4 (e 4 < 05). Registre este número na casa que guarda o resultado, ou seja:

4. No rascunho (A), subtraia da primeira dupla o quadrado do número 2, ou seja:

5. No rascunho (A), copie a segunda dupla (ou seja "10") como segue::

6. IMPORTANTE. Agora você deve DOBRAR todo o número que estiver na posição do resultado. Como no espaço "resultado" consta o número 2 e o seu dobro é 4, registre no rascunho (B):

7. (ETAPA INDIRETA). Devemos pesquisar um número natural, na forma 4b (cujo primeiro algarismo é "4" e o segundo algarismo é "b") de modo que o produto 4b x b resulte num número menor que 110. É regra que devemos buscar o MAIOR de todos os candidatos na forma 4b...

Dica: tente do mais alto para o mais baixo:
49 x 9 = 441    muito alto
48 x 8 = 384    muito alto
47 x 7 = 329    muito alto
46 x 6 = 276    muito alto
45 x 5 = 225    muito alto
44 x 4 = 176    muito alto
43 x 3 = 129    muito alto
42 x 2 = 84    Serve!
O algarismo b = 2 gera o próximo algarismo do resultado, ou seja:

8. Do 110, subtraimos 84 no rascunho (A):

Como o resto 26 não é nulo, significa que a raiz quadrada de 510 é próximo de 22, mas não é 22 exato.
Para buscar, com precisão de uma casa decimal, adicione mais uma dupla de zeros, como segue em cada posição adequada:

Para continuar, trace mais uma linha auxiliar (para ajudar a esquecer contas "antigas") do rascunho (B). MAS NÃO SE ESQUEÇA que a presença da nova dupla de zeros acrescentada artificialmente gerará a primeira casa decimal depois da vírgula - ou seja. não se esqueça da vírgula agora!

As etapas são similares às já executadas. Agora, por exemplo, devemos dobrar o 22. Com o número 44, devemos procurar um número na forma 44b tal que 44b x b seja o maior número inferior a 2 600. Tal número b só pode ser 5... Repare:

Registre o "5" na casa apropriada:

A raiz quadrada de 510, com precisão de uma casa decimal, é 22,5, mas não é a raiz exata porque a subtração de 2600 por 2 225 não é zero, veja: